sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Paixão de Cristo

Profecias
Por que Jesus derramou Seu sangue na cruz?
"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação [um sacrifício que paga a culpa] em virtude da vida" (Levítico 17.11).
"Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão [perdão dos pecados]" (Hebreus 9.22).
Por que a crucificação foi tão traumática?
"Certamente, ele [Jesus] tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões [pecados] e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53.4-5).
De quem foram os pecados que pregaram Jesus na cruz?
"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade [pecado] de nós todos" (Isaías 53.6).
A morte brutal de Cristo foi profetizada?
"Como pasmaram muitos à vista dele [Jesus] (pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)" (Isaías 52.14).
Obediência
Por que a crucificação de Cristo foi necessária?
"E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado [na cruz], para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (João 3.14-15).
O que Jesus quis dizer ao clamar "Está consumado!"?
"Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo [templo], não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9.11-12).
Jesus é o único caminho para Deus?
"Respondeu-lhe Jesus. Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
O que Deus pensou da crucificação do Seu Filho?
"Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos" (Isaías 53.10).
Perdão
Qual foi o resultado do derramamento do sangue de Jesus?
"No qual [em Jesus] temos a redenção [resgate da culpa do pecado], pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1.7).
Por que a crucificação de Cristo é importante?
"Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).
O sacrifício individual de Cristo é suficiente?
"E ele [Jesus] é a propiciação [satisfação da justiça de Deus] pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (1 João 2.2).
O sacrifício de Cristo deve ser repetido?
"Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.28).
Por que a cruz provoca divisões?
"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1.18).
Sua resposta
Qual será a sua decisão em relação a Jesus?
Essa é uma pergunta que apenas você pode responder. Deus lhe dá o privilégio de conhecer Seu plano completo de salvação. Ele lhe oferece a vida eterna através daquilo que Jesus Cristo fez por você: Ele morreu [pelos seus pecados], foi sepultado e ressuscitou [para lhe dar nova vida]. Você admite humilde e submissamente diante de Deus que necessita de Jesus Cristo em sua vida?
"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11).
Como você pode responder a Jesus?
Volte (arrependa-se): "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados" (Atos 3.19).
Confie (creia): "Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).
Receba (obedeça): "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12). (www.kids4truth.com - http://www.ajesus.com.br)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Tiradentes não era barbudo

O JD cita o personagem histórico José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, para introduzir o debate sobre ideologia, citando-o como portador de uma ideologia revolucionária. Mas o tema ideologia se aplica melhor à própria construção do personagem, melhor diria, do mito Tiradentes.
O escritor gaúcho Sérgio Faraco enfrentou o tema e a ira do regime militar em seu Tiradentes, a alguma verdade (ainda que tardia), excelente ensaio lançado em 1980 pela Civilização Brasileira, hoje infelizmente fora de catalogo.
O autor começa por nos lembrar que a imagem de Tiradentes com longas barbas nos foi imposta por lei. A semelhança com a imagem consagrada de Jesus não é mera coincidência, havia a intenção deliberada dos ideólogos de nossa história em associar o martírio de um e outro, mesmo ao preço de impingir uma imagem do primeiro que não corresponde à realidade histórica.
Com efeito, Tiradentes era militar e, com tal, tinha de se apresentar sem barba e cabelos cortados rentes. No dia mesmo de seu enforcamento, teve seu cabelo e sua barba raspada, com registram os Autos da Inconfidência.
Mas a deliberada aproximação com Jesus não pára aí. Para servir de contraponto à sua propalada grandeza, Tiradentes também precisava ter seu mesquinho Judas Iscariotes e Joaquim Silvério dos Reis foi escalado para esse papel.
Mais uma agressão à história e à lógica dos fatos. Silvério era um militar (coronel) português, comandante das tropas baseadas em Vila Rica, somente um ingênuo poderia tê-lo convidado a aderir à Inconfidência e depois achar que sua adesão era sincera. No momento certo, Silvério fez o que qualquer pessoa de bom senso poderia esperar dele: prendeu os revoltosos.
Tiradentes foi erigido à condição de protomártir da Independência do Brasil. Título, no mínimo, estranho: no século 18, o Brasil não existia como unidade geográfica, quanto mais política. O movimento separatista incluía apenas parte do território hoje pertencente ao Estado de Minas Gerais e a cidade do Rio de Janeiro, esta pela conveniência de dar ao novo país uma saída para o mar.
Mais se poderia dizer da Inconfidência Mineira, inclusive quanto à desorganização total do movimento e a motivação pouco nobre da maioria dos inconfidentes, afogados em dívidas com a metrópole portuguesa. Mas na História do Brasil, há uma tendência irrefreável em se transformar os vultos históricos em semideuses, esquecendo-se que são homens de carne e osso, com seus grandes ideais, mas também com seus defeitos.
Felizmente, os fatos mais recentes, acontecidos sob os holofotes das mídias modernas não podem ser manipulados. O JD cita a revolta estudantil de 1968 no Rio de Janeiro. Edson Luiz, o estudante morto pela polícia no restaurante universitário, foi uma vítima aleatória, não tinha sequer um passado de militância política. Recém chegado ao Rio, vindo do Pará, era apenas um rapaz querendo se enturmar.
Mesmo assim, seu sacrifício se tornou um libelo contra a estúpida repressão do regime militar. Como o de Tiradentes o foi contra a monarquia absoluta e o colonialismo. Não havia necessidade de construírem para ele uma biografia apoteótica.
FONTE:http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/para-que-serve-uma-ideologia/artigo/tiradentes-imagem-jesus/11227

terça-feira, 19 de abril de 2011

Atividades Diversas